Era uma hora da manhã do dia 05 quando o avião aterrissou em Manaus. Durante sete horas e quarenta minutos esperei sentada no aeroporto pelo próximo voo, que me levaria a Santarém. No embarque, a alegria do conforto tinha ficado para trás, no primeiro avião. Este, menor, mais apertado, aliado à noite em claro, tornaram as quase três horas de viagem bastante cansativas. E ainda tinha chão, ou melhor, rio, pela frente...
Porto de Santarém: após três horas de espera, o barco se aproxima. Durante esse tempo, pessoas e mais pessoas vão entrando no espaço no cais reservado para a espera da embarcação. Cada uma delas traz malas, caixas, uma infinidade de bagagens. "Nossa, o barco vai aguentar tanto peso?" Essa era a minha principal preocupação.
A viagem durou cinco horas, durante a qual fiquei sentada na minha poltrona. Não havia mais energia para ir até a lanchonete, à sacada, nada. Só o cansaço e o frio (!). Às 18h ele aporta no porto de Itaituba, pontualmente, depois de subir o rio e passar por algumas comunidades ribeirinhas, como Aveiro, Fordlândia, uma vila fundada por americanos para a exploração de borracha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário